sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

sintese teológica "O Amor"






DIOCESE DE RORAIMA
Curso de Teologia Pastoral de Extensão
Universitária Padre Calleri
Profº: Pe. Mário Castro
Disciplina: Teologia Sistemática


  



  “O Amor”







Rua Bento Brasil, nº 613 – Centro
Boa Vista - Roraima




Introdução

  O amor é o dom maior de Deus, acima de qualquer outro, porque é o proprio Deus. É muito mais espontânea entre os pobres, menos impedidos pela importância da sua  personalidade. Por isso o amor sustenta o mundo, pois está sendo vivido na realidade dos pobres.
  A partir de uma visão renovada da sociedade e da pessoa, podemos enxergar a questão do amor na hora atual.
  Quais são os aspectos a serem considerados?
  Primeiro há o reconhecimento do outro. A sociedade atual procura isolar-se do mundo dos pobres e definir um sistema de relações sociais em que essa parte da humanidade não existe.
  Não pode haver amor sem compaixão ou sem perdão.
  Da compaixão ativa surge o compromisso. O evangelho espressa claramente que amar é fazer, e não somente falar ou sentir.
  Amar é uma opção de vida, e por isso resulta de uma conversão – aquela que constitui a orientação definitiva da nossa vida.
  Jesus diz que amar a Deus e amar o próximo é uma só coisa, um só mandamento. O segredo do evangelho de Jesus é justamente este: aproximar os dois movimentos para fazer deles um só.
  Contudo, o objetivo a abordar nesta síntese, é como esse amor pode se realizar na própria vida, os atos e atitudes que o leva a ser verdadeiro, como realizá-lo em plenitude da construção do reino de Deus, em vista das nessessidas humanas.


                                                                  Síntese “O Amor

  O Cristianismo tem o Centro no Amor. Deus é amor e quem não ama não sabe o que é o amor e portanto não sabe o que é Deus. Deus é indizível, está acima de qualquer palavra, mas pode ser conhecido no amor.
  Esse amor é Deus e, por conseguinte, somente pode estar presente em nós por dom de Deus.
_Assim diz são joão: “Amemo-nos uns aos outros, pois o amor vem de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conheceu a Deus” (1Jo 4,7-8). Ele não diz: “ Quem conhece a Deus, ama-o”.
  “Eu vos dou um mandamento novo: amai-vos uns aos outros com eu vos amei, amai-vos também uns aos outros. Nisto reconhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns pelos outros” (Jo 13,34-35).
  Quem ama a Deus, observa o seu mandamento, que é único: “amai-vos uns aos outros”.
  “Nisto conhecemos o amor: ele deu sua vida por nós. E nós também devemos dar nossa vida pelos irmãos. Se alguém, possuindo os bens deste mundo, vê seu irmão na necessidade e se fecha atoda compaixão, como permaneceria nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos com palavras, nem com a lingua, mas com obras e em verdade” (1Jo 3, 16-18).
  O que Deus quer não é uma religião, mas o amor. Disso não podemos concluir apressadamente que as religiões não servem, mas sim que são secundárias. Não é a religião que salva e sim o amor. O amor não consiste em dizer a Deus que o amamos, nem em multiplicar os sinais de amor. Deus quer obras e não sinais. O amor é feito de obras.
  O amor se realiza corporalmente, com o trabalho das mãos, da cabeça e dos pés – sempre com o corpo.
_Dizia São Paulo: “O amor jamais passará. Quanto às profecias, desaparecerão.”
  Somente o amor ultrapassará a barreira da morte. Somente o amor entrará na eternidade. O amor já é a vivência atual na vida eterna. Quem ama já passou da morte para a vida eterna (cf. 1Jo 3,14).
_Uma só coisa tem valor absoluto: “Porque tive fome e me destes de comer. Tive sede e me destes de beber. Era estrangeiro e me acolhestes. Estive nu e me vestistes, doente ou preso, e fostes me visitar”.
  Á pergunta do especialista em leis: “Mestre, qual é o maior mandamento da lei?” Jesus declarou-lhe: “Amarás ao senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu pensamento”. Um segundo mandamento é semelhante ao primeiro: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22,35-39). Para Jesus, o amor de Deus está no amor ao próximo.
  Graças aos evangelhos sabemos claramente o que é o amor de Deus vivido por Jesus e o amor de Deus vivido pelos discipulos: Eo amor ao pobre, ao rejeitado, ao abandonado.


A Compaixão

  O olhar gera a compaixão quando é aceito. Jesus viveu a compaixão. O relaciona- mento que ele tinha para com o seu povo era de compaixão. Quase todos os encon- tros pessoais de jesus com gente do seu povo foram de compaixão. Bem diz o evan- gelho de Mateus: “Jesus percorria todas as cidades e povoados ensinando nas sina- gogas e anunciando a boa nova do reino, enquanto curava toda sorte de doenças e enfermidades. Ao ver a multidão, teve compaixão dela porque estava cansada e aba- tida como ovelhas sem pastor” (Mt 9, 35-36).
  Sabendo que o amor é o único valor definitivo, como diz paulo, quem fez a experi-ência dessa conversão acha naturalmente que não pode oferecer nada melhor ao ou-tro do que um apelo para entrar no mesmo caminho. Anunciar a boa-nova é isso.
  A hierarquia tem bons secretários, que sabem  escolher palavras bonitas e redigir discursos atualizados. Mas isso tem pouco a ver com o que se faz na prática.


Conclusão

  *Como vimos em todo o percurso desta síntese, podemos agora de forma mais coveniente ou espressadamente concreta, afirmar o significado maior e o objetivo mais esclarecedor, no que se refere ao amor, em toda a sua essência, os atos e atitudes referentes à sua atividade, ou seja, as obras que o fazem realizável, um ato firmado na atividade com a própria vida, contudo, o trabalho do corpo. Mas, o que pudemos cap- tar, ao qual pudesse fazer O AMOR realmente existente, e com o qual, traz à tona toda centralidade deste contexto já apresentado nos textos digitados, contudo, deste considerável ato gratuito que espressa ser, O AMOR , é o amar aos irmãos e irmãs, um ato livre que só cada pessoa, pode com atitude fixa, expressar à sua maneira, claro, sem esquecer das características referentes ao AMOR, espressar esse amor, que até agora se mostrara apenas , qual ferramentas utilizáveis ao seu serviço. Não pode haver amor sem compaixão ou sem perdão, portanto o amor se inclui na coletividade das pessoas unidas em realização desse bem comum, o AMOR.
   Em todo o caso, a concretividade desse amor não está no que concerne, palavras, orações, conclusões ou até mesmo como acontece hoje em dia, só ter pena dos irmãos que mais necessitam, mas todo referente a este ato gratuito se realiza no serviço físico, material, a mente no exercício deste serviço, respondendo às necessidades sub-humanas, ou de quem precise de verdade.
   Contudo, no que já foi dito -- a forma mais expressativa desse ato gratuito feito com a disponibilidade gratuita de cada um de nós, que firmamos este compromisso de humanidade, é sobretudo, a caridade.
   Sem ela, não haveria qualquer sentido na vida física, no mundo, no universo, no tempo, no espaço, em toda e qualquer capacidade intelectual humana, não haveria brilho no firmamento, ou em qualquer lugar que nos trouxesse a alegria da esperança escatológica, que está firmada na nossa fé cristã, que não se separa em quaisquer  situação da caridade, a fé e a caridade, que estabelece a esperança, que nos leva ao compromisso maior com o Deus que tudo criou e amou, ele o começo da nossa história, ele a esperança do fim escatológico, Ele o Próprio Amor.


“Antonio wagner”, (1) frase referente ao texto da apostila “O AMOR” do Curso de Teologia;

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